A história de um super veterano do IFRN



Tranquilo, simpático, polêmico, determinado, molecão, assim definiria um dos ícones mais conhecidos entre os três turnos do instituto. Heverton Antonio da Silva, mais conhecido como "Dedé", tem uma vasta experiência de como lidar com o ambiente institucional. Aluno do curso técnico em Mecânica, aos seus inacreditáveis 25 anos, tem uma longa experiência com cursos FIC da área mecânica. Decidimos entrevista-lo para contar o que sabe do IFRN e do que ele conviveu.

Aldenir Morais: Desde quando você estuda no IFRN, e qual quesito pesou na escolha do curso?

Heverton: Desde 2009, fazia o curso de operador de sondas nessa época, gostei tanto do ambiente que até hoje não saí dele. A minha decisão de fazer o curso veio por incrível que pareça, da garra que o curso tinha na SEMADEC. Entrei em 2012 e gostei tanto que fiz cursos básicos da área.

Aldenir Morais: Pretende seguir a área de mecânica?

Heverton: Confesso que ando desiludido com essa questão, mas provavelmente siga sim.

Aldenir Morais: Você já teve problema de relacionamento com algum estudante?

Heverton: Com os alunos é uma relação de amor e ódio. Quem não sabe lhe dar com minha sinceridade e opinião, acaba me odiando. Discussões de verdade? Só com alunos de outro campus, quando fui a um evento no Rio de Janeiro fui desmoralizado e humilhado por desencontros políticos. De vez enquanto rola discussões de internet, nada pesado demais, mas tem muita gente que nem olha na minha cara por causa da minha opinião.
Aldenir Morais: Você tem uma opinião política muito forte, em qual espectro você se identifica?

Heverton: Liberal/libertário, defendo que o estado exista vivendo de doações, não de impostos, e que ele não atrapalhe nas relações econômicas e de todas as filiações sociais.

Aldenir Morais: Fugindo um pouco do assunto, mas, por quê te chamam de Dedé? Você se incomoda?

Heverton: Na SEMADEC 2012, no primeiro jogo já me compararam ao Dedé que era zagueiro do Vasco, o apelido pegou. Confesso que não simpatizo com ele por não ter nada a ver com meu nome. Não, já tenho tanto apelido que já me acostumei, me chamam de Dedé das trufas, Dedé o Mito, Dedé dos cursos, e etc., esse último rende o boato de que existe uma placa com meu nome foto mais os cursos que fiz (risos).

Aldenir Morais: Qual mensagem o IFRN te passou que você vai levar para sua vida?
Que existe muita gente com opiniões contraditórias minhas e que eu tenho que me dar com isso da melhor forma possível, já fui hostilizado de várias formas por coisas que não sou por ter opinião diferente e com isso eu tive que aprender a reverter essas distorções. Amadureci muito com isso.

Aldenir Morais: Vou repetir uma pergunta que diz em entrevistas anteriores. Qual a maior deficiência do nosso instituto?

Heverton: As aulas práticas do curso, equipamentos desatualizados e carga horária pequena para o mesmo, fora isso, está bom demais.

Aldenir Morais: Deixe uma mensagem para os nossos estudantes leitores.

Heverton: Que valorizem a escola que tem, e que aprenda dentro dele a lhe dar com adversidade.

Ao ouvir nosso colega de curso, aprendemos que o instituto federal não é só aprendizado academico, o convívio social é uma excelente arma para amadurecer e crescer com determinação, maturidade e simpatia.


Por Aldenir Morais




Tags: Entrevistas, Noticias, 


0 comentários: