É
fácil perceber que o campus sede tem maior destinação de verba, sendo assim, abre a possibilidade de um maior investimento e torna possível a manutenção de um máquinario de ponta,
mas, isso significa dizer que é melhor estudar na capital? É com
esse questionamento que procuramos o ex-aluno do Campus Mossoró, André Lucas
Senna, que atualmente está estudando no Campus Natal Central para ver se conseguiremos entender um pouco mais sobre essa diferenciação.
Aldenir Morais: Quais foram as principais
diferenças encontradas entre os campi?
André Senna: Logo de cara aqui por Natal vi oportunidades de contato real com a Mecânica nas ofertas de estágio. Apesar das ofertas de vaga serem de empresas grandes, são geralmente buscando um número pequeno de estagiários, o que torna a oferta bem concorrida nesses períodos de mercado retraído, possibilitando que a empresa faça um processo seletivo e etc.
Aldenir Morais: Puxando um pouco mais
para o corpo discente, o que você tem a dizer? A diferença existe?
André Senna: De
início pensei que aqui por ter mais professores, corria menos risco de estar em
contato com algum professor que está no cargo há muitos anos e, de certa forma,
desatualizado; mas logo vi que esse problema não é exclusivo da unidade de
Mossoró. Acrescentaria que a única real diferença entre o campus Mossoró e o
campus Natal é a estrutura. Já que o campus Natal conta com maior destinação de
capital, ele se mostra melhor equipado do que o de Mossoró. O campus necessita
da renovação de inúmeros equipamentos e ferramentas.
Aldenir Morais: Você estudou um pouco aqui,
correto? Quais foram os pontos do campus Mossoró que mais lhe chamou atenção?
André Senna: Não sei dizer ao certo o que seria o melhor do Campus Mossoró, mas sem dúvida alguma foi nele que fiz boas amizade e conheci pessoas-modelo. Acho também que Mossoró conta com uma notória participação dos estudantes nos eventos promovidos na escola, seja pela própria Instituição ou pelo Grêmio. Algo notório é que a Instituição tem grande destaque na cidade, algo que está bastante atrelado ao fato de que os alunos fazem diferença nas comunidades as quais pertencem.
André Senna:
Complicado falar, não vi tantas matérias específicas, digo, só paguei a metade
inicial do curso, o contato foi pouco visto que a Mecânica de fato fica mais
restrita aos dois últimos anos. Mas, umas facilidades dos alunos de Mecânica
daí caso queiram seguir na carreira, é a maior chance de se destacar no setor,
já que poucas instituições se equiparam ao instituto em relação a estrutura e
até mesmo em relação ao nível dos alunos. Geralmente se formam no Integrado com
menos de 20 anos, o que os dá um bom tempo para se especializarem e conseguir
conquistar autonomia com seu trabalho.
Aldenir Morais: Deixe
uma mensagem a seus amigos e aos futuros calouros.
André Senna: Desejo
ao pessoal muita prosperidade para conseguir sair dali instruídos, não só
academicamente, mas também capazes de caminhar com as próprias pernas.
Aldenir Morais: E aos amigos?
André Senna: Os veria toda semana se
tivesse como
Aldenir Morais: E
na semadec? Torcendo para quem?
André Senna: É MEC, PAI
É notório que o Campus
Natal-Central recebe mais investimento, percebemos pelo relato, que isso
não afeta de maneira tão radical no padrão de ensino , e nem mesmo no provável sucesso do profissional formado. Para avaliar tal questionamento de maneira efetiva, seria necessário um estudo bastante profundo sobre a demanda da região. Por fim, o recado passado é que se esforce, se especialize.
Por Aldenir Morais
Tags: Entrevista, Mecânica, Notícias
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